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Um exemplo é o conto do califa Vathek, um dos primeiros registros da
literatura gótica, em que o personagem principal, em busca de um poder
sobre-humano, passa por inúmeras diversidades, para no final adentrar em um submundo
repleto de dor e sofrimento.
Em 1820, por consequência das brincadeiras de invenção de contos de
terror, propostas por Lord Byron para um grupo de amigos reunidos em torno de
um lago, surgiu Frankstein (ou O Moderno Prometeu), escrito pela jovem Mary
Shelley. Assim a escritora relembrou, em 1831: “Foi com certeza um verão
molhado, a chuva incessante, muitas vezes confinou-nos dias dentro de casa”.
Entre outros assuntos discutidos, em um dos dias que passaram confinados, a
conversa virou-se para as experiências do filósofo natural e poeta Erasmus
Darwin, do século XVIII, que disse ter animado matéria morta, e do galvanismo e
a viabilidade de retornar à vida um cadáver ou partes de um corpo. E, desta
conversa, Mary Shelley concebeu uma das histórias mais contadas, recontadas,
adaptadas e relembradas dos últimos séculos.
Outros escritores da novela gótica clássica são Ann Radcliffe, William
Godwin, Matthew Lewis e Charles Robert Maturin.
A nova "leva" de obras góticas teve início com duas
publicações quase simultâneas, de nomes parecidos:Nightmare Abbey, de Thomas
Love Peacock e a obra póstuma Northanger Abbey, da inglesa Jane Austen.

Na segunda metade do século XX, Anne Rice publica a obra fruto de sua
dor e da tentativa de perpetuar sua filha morta aos seis anos em uma menina
vampiro. Assim nasceu Entrevista com o Vampiro (escrita em 1973 e recusada para
sua publicação em várias editoriais até 1976). Foi a primeira obra da série dos
que viriam mais tarde, em estilo gótico, repletos de obscuridade e vampiros.
Fonte: http://homoliteratus.com/a-historia-da-literatura-gotica-obras-e-escritores/
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